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História de Belém do Pará

Santa Maria de Belém do Grão Pará, ou simplesmente Belém do Pará, está localizada ao nordeste do estado a 120 km do mar e 160 km da linha do equador. Possui aproximadamente 1.059,406 km² (IBGE) de área territorial, tendo como capital o Estado do Pará.

Fundada no dia 12 de janeiro de 1616, a cidade  foi a primeira capital da região norte do Brasil. Banhada pelo rio Guamá e pela Baia de Guajará, é quase uma península com apenas uma via de acesso de entrada e saída que é a BR316.

Economia
A economia belenense baseia-se primordialmente nas atividades do comércio e serviços,embora seja também desenvolvida a atividade industrial com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas e madeireiras. A Grande Belém localiza-se na região mais dinâmica do estado e juntamente com o município de Barcarena, integra o segundo maior parque industrial da Amazônia. A cidade conta com os portos brasileiros mais próximos da Europa e dos Estados Unidos (Belém, Miramar e Outeiro). Com a revitalização dos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, a implantação da Hidrovia do Tocantins e com a chegada da Ferrovia Norte-Sul, a cidade aguarda um novo ciclo de desenvolvimento. Podemos ter como exemplo o Círio de Nazaré, uma das maiores procissões cristãs do planeta, movimenta a economia da Cidade. Nesse período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de serviços e no turismo. A cidade começa a explorar o mercado da moda, tais como, os eventos Belém Fashion Days (está entre os cinco maiores eventos de moda do País) e o Amazônia Fashion Week (maior evento de moda da Amazônia).

População
Com aproximadamente 1.393.399 habitantes (Censo 2010), possui um povo hospitaleiro, cuja mistura de raças resultou no caboclo, mameluco e cafuso.

Bandeira do Pará

Bandeira do estado do Pará
Um dos principais símbolos do Estado do Pará, a bandeira foi oficialmente aprovada pela Câmara Estadual em 3 de junho de 1890, por proposta apresentada pelo deputado Higinio Amanajás, sendo que sua autoria é atribuída ao republicano Philadelfo Condurú. A bandeira do Estado é composta por uma faixa branca que representa o zodíaco, projetada como um espelho horizontal, lembrando também o nosso equador visível e o gigantesco Rio das Amazonas. Pertencente à constelação de Virgem, a estrela localizada ao centro chamada Spica (ou Espiga), simboliza o destaque do Pará na linha equatorial e a situação privilegiada na bandeira nacional (sobre a faixa “Ordem e Progresso”). O vermelho da bandeira dá sentido a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada. É a prova da dedicação dos nossos patriotas nas causas da adesão do Estado do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 e 16 de novembro de 1889, respectivamente.

Símbolos

O Brasão do Município de Belém foi criado logo no início da colonização. Naquele tempo o capitão-mor da Capitania do Grão – Pará, Bento Maciel Parente, ao lado de Pedro Teixeira Ayres Chicorro e Baião de Abreu, tiveram a idéia de instituir um escudo para ser colocado no Forte do Castelo. Esse brasão simbolizaria a coragem, a tradição e o pioneirismo dos portugueses.

O brasão manteve sua forma pelos sucessivos governos ao longo dos séculos de história da cidade, mas seu significado não teve a mesma sorte, pois a tradição não o explica. Apesar disto, aceita-se atualmente os seguintes significados:

Os dois braços: Se houver braços fortes e corajosos, tudo é capaz de dar. Por baixo dos braços encontramos a legenda “VER EAT AE TERNUM e TUTIUS LATENT”, alusiva ao rio Amazonas onde tudo é maravilha e ao rio Tocantins pela posição escondida as vistas dos exploradores.

O sol: O sol poente lembra a hora que Caldeira lançou fundo no local próximo ao que escolhera, para dar fundamento à sua conquista e tem por baixo uma faixa em latim “RECTIOR CUM RETROGADUS”, para dizer que aguardou a aurora do dia seguinte, como foi sempre costume dos conquistadores. Portugueses, para fazer o seu desembarque. Diz ainda o sol, respeito à latitude da cidade que recebe os eflúvios do equador, daí a constância do sol que tanto derrama seus raios, para fazer de Belém, uma cidade morena.

Os animais: O boi e o asno existem no escudo um prado, onde pastam uma mula e um boi, que estão olhando espantados para o céu. Os dois animais de cabeça erguida como quem admira algo no céu que é estrela do Messias, pois os mesmos foram colocados no escudo como uma espécie de evocação de Belém da Judéia, para a nova Belém do extremo norte do Brasil. Ao lado dos animais está a frase “NEQUAQUAM MINIMA EST”, significando o nome da cidade de Belém da Judéia, que Castelo Branco escolhera para a capital de sua conquista, e da qual dissera o Profeta que não seria a menor de todas.

O castelo: Encerra uma alusão ao poderio das armas portuguesas, assim como representa a imagem da princesa que espelha com encantos inauditos nas águas da baía do Guajará, a estrada que vai ao castelo mostra o caminho que devem seguir todos os sucessos da Caldeira, isto é, a obediência aos superiores. O castelo possui um colar de pérolas distintivas de nobreza, por sobre a porta principal, do qual prendem as quinas portuguesas com cinco castelos de ouro em escudo azul, para dizer que Caldeira de Castelo Branco, provinha de família nobre.

FONTE : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE