A característica marcante no artesanato paraense é sua origem indígena. Utilizam-se todos os tipos de material retirado da própria região, e representa-se por vários ramos como cerâmica, cestaria, talha, objetos de madeira, de ouriço, de cheiros, de conchas, cuias e outros matérias, criando um segmento importante e criativo da nossa cultura. Quando se fala em cerâmica, dois grupos se destacam: os marajoaras e os tapajônicos. Artesanato Regional: Cerâmica, cuia, miriti, balata, entalhe em madeira, palha, artigo em cheiro..
Cerâmica: Utilizada pelos indígenas, nas diversas fases como ananatuba, aruá, aristé, guarita, marajoara e tapajônica.
Cuia: Sua casca é lenhosa e apresenta-se na forma oval e era largamente usada pelos indígenas como tigelas usadas tanto na culinária como para jogar água na cabeça quando tomam banho no rio.
Miriti: Palmeira abundante na região amazônica. Sua madeira e leve e utiliza-se para fazer artesanato comercializado no período do Círio de Nazaré.
Balata: Árvore da família das sapotáceas que quando são cortadas produz um líquido branco e viçoso que ao secar vira uma goma que é utilizada para confeccionar objetos de várias formas como peixes amazônicos, maloca indígena, macaco, etc…
Entalhe de Madeira: É muito comum em Belém, encontra-se nos prédios, lojas de artesanato e feira da Praça da República. Parede inteira feita de madeira entalhada.
Palha: Matéria prima é o que não falta como a palha do guarumã, o tururi, palha do buriti, as mesmas são transadas manualmente pelos nativos que habitam das ilhas nos arredores de Belém.
Artigo em Cheiro: Artesanato como cabide, boneca, sachê e óleo essencial que são bastante consumidos pela população.
Artigo em Cheiro: Artesanato como cabide, boneca, sachê e óleo essencial que são bastante consumidos pela população.
Tururi: É uma espécie de palmácea originária da palmeira Baçu. Tem fibras entrelaçadas de cor castanha, e é usada na confecção de bolsas, sacolas, pastas, chapéus, bonecos, e vestuários e etc.